O antigo Menino e o Mar

O espaço idealizado por Ruth Escobar funcionava desde 2002 como Centro Cultural “O Menino e o Mar” para jovens e crianças da região, sendo a arte o instrumento central para desenvolver oficinas de redes, barcos, música, dança, percussão, dentre outros.

O projeto arquitetônico do espaço foi desenvolvido pelo arquiteto Ruy Ohtake, que empregou toda sua preocupação com a sustentabilidade social construindo o Pavilhão do Menino Pescador, em forma de peixe, e o prédio da Onda, como centro médico e educacional, teatro de arena, palco e ocas para as oficinas culturais.

Com o embargo judicial do espaço em 2006, o projeto teve suas atividades interrompidas e o espaço foi se deteriorando ao longo dos anos, sendo totalmente saqueado e depredado, até que em fevereiro de 2017, um grupo de pessoas com potenciais diversos (terapeutas, agricultores, permacultores, educadores, cuidadores da natureza) se uniu para adquirir e reconstituir o espaço. Assim, surgiu o Coletivo Neos – e, para atuar com o desenvolvimento humano transdisciplinar e a reconexão com os saberes naturais, foi criado o Instituto Neos para a Sociobiodiversidade.

Agora a ONG encara o desafio de revitalizar o espaço e o projeto que respiram diversidade, cultura e educação – e precisam do apoio do maior número de pessoas para superar os desafios e impactar cada vez mais crianças e jovens.