COLETIVO NEOS nasce como um grupo que se une com o propósito de manifestar um sonho coletivo. Co-criar um espaço plural de desenvolvimento Humano transdisciplinar e de integração dos saberes naturais no mundo contemporâneo.
NOSSAS INQUIETAÇÕES: Existe uma urgência social que nos ultrapassa e que nos toca.
A necessidade de aprender e promover a nós Seres Humanos, a cultura do Sentir e a do se re-construir em conexão com os ritmos da Natureza, unificando saberes tradicionais com os contemporâneos.
Os princípios e propósitos do coletivo são estruturados sobre 3 Ondas que permeiam todos e quaisquer atividade, movimento ou atitude coletiva ou pessoal nas relações entre os integrantes, parceiros e com o modo com que interagimos com nossos espaços físicos.
ONDAS DE ATUAÇÃO
- Uso consciente da Biodiversidade;
- Diálogo das Culturas tradicionais com contemporâneas;
- Reconexão e autoconhecimento;
O que é o Coletivo NEOS:
- Um laboratório de vida para criar novas formas de interação entre as pessoas, meio ambiente e recursos, inclusive econômicos.
- A busca em aprender um modo de vida coletivo e dinâmico que venha a proporcionar uma contribuição positiva para o indivíduo, a sociedade e meio-ambiente.
O que o Coletivo NEOS não é:
- Não seguimos nenhum rito ou ritual baseado na fé cega.
- Não é um espaço somente para entretenimento intelectual ou filosófico e sim para trabalhos pessoais e coletivos.
- Não é uma fuga dos problemas e atribulações da vida diária.
- Não é uma comunidade ou eco-vila.
Em fevereiro de 2017, se forma o Coletivo Neos, 9 fundadores de diversas capacidades e dons se unem com a primeira missão de arrematar em um leilão judicial a antiga sede do projeto ´ O menino e o mar´, impressionante projeto à beira do rio, sobre as sombras de uma colina a 200m da praia do Estaleiro em Ubatuba. Tal obra foi a materialização de um sonho e resultado uma experiência de quase morte da famosa artista Ruth Escobar que queria deixar um legado para o futuro das crianças de Ubatumirim, acesso à cultura, artes e saberes como porta de acesso a um futuro melhor e mais justo. As construções foram feitas pelo grande arquiteto Ruy Ohtake que colocou toda sua preocupação com a sustentabilidade social, construindo o Pavilhão do Menino pescador em forma de peixe e o prédio da Onda como centro médico e educacional, teatro de arena, palco e quioskes para as oficinas culturais.
O bem foi embargado pela justiça em 2006 e desde 2008 permaneceu sob tutela de uma ´famosa´ONG de conservação de Ubatuba, porém nunca deram importância ou promoveram nenhum tipo de manutenção, atividade com a comunidade da praia ou zelaram pelo espaço, as 9 construções foram totalmente depredadas e saqueadas tornando-se um grande depósito de escombros, vidros, com suas cercas arrombadas dando acesso a todo tipo de atividades indesejáveis em seu interior… tudo por 9 anos… até que o Coletivo soube do leilão e nos últimos minutos deu o lance que mudaria nossas vidas…..O tal ´Instituto´ de Ubatuba, tentou em vão embargar o leilão, atrasando nossos cuidados e amor ao espaço por 10 meses! Felizmente nossos propósitos e a clareza do Ministério Público acabaram com a intenção da dita ´ONG´ que ao final parece que tinha somente o intuito especulativo para a propriedade…
Neste nosso sonho, cabe também uma terra agrícola e um espaço para moradas, um anjo do Sertão do Ubatumirim nos cedeu 6 hectares de terra agrícola para nosso coletivo semear o início de nossa Agrofloresta, que hoje inícia a dar seus frutos.